O Amor (Não) Esta no Ar

Versos de um complemento qualquer,
Dizeres de um sentimento banal,
Histórias entrelaçadas por nada.
Apenas mais um pífio desejo carnal.
 
Importar-se com o som da batida desta música,
Sem se importar com quem a compõem.
Não é pecado meu,
Apenas é conseqüência de vida louca,
De vida pobre,
Desta música pobre.
 
Esta melodia sem sentidos,
É fruto da criança perdida.
Esta música pobre...
É resultado do medo de criança ferida.
 
E agora este futuro incerto,
Faz o som acabar,
Com o leve toque da viola,
Findar-se ao sentir,
Que nunca existiu amor neste ar.

Jonathan Cunha
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