A vacina

Doença que faz doer o peito,
 Escorrer nos olhos,
E se prostar no leito,

 Moléstia que faz o nariz arder,
O corpo pulsar,
 E em alucinação se perder,

Sair do real,
Num mundo de ilusão, 
Viver muito mal,  
 

Vacina encontrada!!!
Vindo do Oriente,
Importada.  
 

Poucas doses já são  suficientes,
Prá deixar o curado,
E a alma contente,  

Mas comigo sempre carregarei,
As sequelas desta moléstia,
Que de ninguém herdei.   

Caros leitores,esta poesia está publicada com outro nome,resolvi alterar porque nem me dei conta que usava em seu título uma abreviatura de um nome sagrado,desculpem caso ofendi alguém.Obrigada.
Luciene Arantes
Luciene Arantes
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