Que nasces no meio do nada
Que irradia a beleza da dor
Cresces calada
Brota pétalas de amor
Borboleta de alma antiga
Que em meio a volúpia nasce
Não tens amiga
Então , vá ! caçe !
Tu és solidão
És flor de inverno
Congela-me o coração
Com teu perfume eterno
Menina , tu és assim
Senta-te embaixo da tua videira
Tua mente eu assalto
Querida, tens perfume de jasmim
Mas, Lembra-te que és verdadeira
És uma verdadeira flor de asfalto
Dedicada a minha amiga Fernanda , que nunca mais verá seu ''amante'' :)
Júlia Coelho
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados