Poesia: BRILHOS FALSOS

BRILHOS FALSOS

Nos peitos os vazios estão cheio de anseios
Nas igrejas ares com cheiro de velhas velas
Transmitem verdades mudadas nas tradições
E mensagens divinas alteradas a torniquetes

Inverdades plantadas para melhor encantar
Seres humanos seguindo por opacos brilhos
Consolados por lobos que querem rebanhos
Dando sermões como se apóstolos fossem
Levam os incautos para fins não esperados

Ser humano acorda deste teu sono de ninar
Põe os pés firmes no chão e vai; anda sozinho
Você não precisa de ninguém rezando contigo
Só Tua vontade é a força que te ergue prá cima

Olhe as estrelas e só rogue por certezas
Ore pela Verdade enquanto não é tarde
Faça dos teus sentimentos uma oração
E traga clareza para os teus dias sem sol

Respire fundo e assuma esta embarcação
Este barco é teu e você comanda sozinho
Não deixe que alguém te tome das mãos
Pois no final da viagem não dá prá voltar

A verdade não está em carcomidos estaleiros
Lá tudo é feito prá tua nau não mais navegar
Você entra e já fortes correntes te aprisionam
Não há que ter alguém a te dizer sim ou não

Procure nas flores, nos rios, na floresta
É lá que está a paz que você tanto quer
Tua chegada é o início da tua caminhada
Vá lá escute os grilos e veja os vagalumes
E olhando pro céu verás todas as galaxias
E verás que singeleza é o que terás na alma

Procure na beleza e verás que é desta clareza
Que dentro de você surgirá a paz que almejas
E que só próximo dela a Verdade pode brotar
No ar puro e no cantar de passarinhos a verás

A Verdade está em novas entrelinhas
Ela é jovem e sadia como água de bica
E aguarda que você vá reencontrá-la
Para te dar a alegria de uma nova caminhada

Procure em livros novos esta verdade que encanta
Ela é jovial e refresca como no peito a plena esperança

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"A atividade propriamente de cada ramo da ciência se encontra  na tentativa de perscrutar mais de perto as leis do Criador, a fim de que essas, pelo seu conhecimento mais apurado, possam ser utilizadas mais proveitosamente para o bem da humanidade"
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