Por mais que tente ser forte,
Eu não consigo,
A solidão me invade,
E me deixa vulnerável.

As lágrimas que vivo a derramar,
São direcionadas a você,
Queria tanto te ter aqui comigo,
Pra ter alguém para enxugar minhas lágrimas.

Estou carente,
Precisava de você aqui,
Precisava muito,
Eu não consigo me controlar.

Nunca entendi porque as pessoas choravam,
Por causa de outras pessoas.
Mas depois de um tempo,
Eu aprendi da forma mais cruel.

Porque dói tanto amar alguém,
Alguém que não está por perto,
E que nunca estará.

Estou sensível,
Você me deixou assim,
E sinto saudades do meu eu.

O eu que ria, brincava,
Que era vivo,
Que emanava alegria.

Sei que não mudei muito,
Mas sinto que me roubaram partes,
Tudo está prestes a cair,
Desmoronar,
e não vai ter ninguém pra remontar-me.

Não posso viver assim,
Não posso viver sem ti,
Mas também,
Eu não posso viver sem mim.

Por favor,
Devolva-me o que me tiraste,
Porque é o que me sustenta.

Estou vivendo em no limite,
No limite da dor,
No limite da solidão.
No limite do choro,
Eu estou por um fio.

Vamos,
Tenha a decência de
Fazer-me voltar a viver.
Antes que eu vá até você,
Tomar de volta o que é meu.

Linny
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