Um laço pode dar um nó
No meio da metade do  nós
Ficamos na esquina do tempo
Romper a barreira do "sim"
É bom pescar com a saudade
No rio que pertence ao mar
Muito em silêncio se escuta
As ondas do rio-mar
Paradas aos olhos
Segue sem o frio do adeus
Já no mar... longe  do rio
Estas águas misturadas
Foge a razão da pesca
Pescado pela mesma isca
Esta muito no ontem do agora.
 
Manoel Freitas de Oliveira