Observando a luz do Sol
Refletindo no espelho do Mar
Vejo seus cabelos ao vento
Sinto em teus olhos o seu tormento
 
Entre sorrisos teus e gargalhadas minhas
Vivo a me questionar
Quem pôs na minha alma
Esta chama que alenta e consome
 
O mal quão depressa vem
E quão triste estado tem
Este velho peito ferido e magoado
O peito de um pobre homem apaixonado
 
Você fez sentir este peito que não sente
Que agora clama o teu amor
O peito que vive as incertezas da vida
Coração que pede a pulsar amor e alegria
 
Estamos frente a frente
Nossos lábios não resistem
Vejo em seu olhar tristeza e alegria
Sinto em meu coração amor e agonia
 
Mesmo que tenhamos
Os destinos mais distintos
Quando eu estiver morto
Suplico-te não me mate dentro de ti

Roberto Carrion
© Todos os direitos reservados