Ser navegante

Nas águas translúcidas do infinito,
Ser controverso de densa matéria
Navega impelido pelo conflito.
 
Sem passado nem futuro ou presente
Levado pelo tufão da miséria,
Escondido no tempo inconsistente.
 
Desvia da volúpia e do desejo,
Cai exausto em terreno benfazejo.
 
No entanto, não era este o seu lugar
E abatido outra vez põe-se a rotear...
 
 
 
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Mardilê Friedrich Fabre
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