_ A FLOR E O ESPINHO _

Sob o esplendor ermo de emoções,
Ainda concebem amargas paixões.
Nuvens escuras de inrealizáveis ligações
O desconsolo intolerante sobre severas descepções.

Procurando desordenadamente desacreditar
A consternante glória que é a realidade
Procurando árduamente se auto-consolar
Como se assim fosse vencer a infelicidade.
Atravessando rios de dúvida
Suportando, a todo tempo, a dor toda
Pergunto-me se algum dia suas pétalas poderei tocar.
Até quando, insuportável existência devo te suportar?
Servo cego dos limites que não deve transpor
O espinho que venera a flor.
A confusa, emaranhada paixão do espinho
Refluxo da ressaca do amargo vinho.
Inintencionalmente, eu a iria magoar
Sua beleza espectral,
Seu coração límpido como cristal
Meu veneno não poderás suportar
Nem uma pétala sua poderei encostar.
O inverno que nunca morre dentro de mim
O sonho que morre vezes sem fim
Não permita vida de isentas venturas que eu morra assim
Sem antes te revelares afim.
A flor de belos encantos
E o espinho que protege seus encantos.

' A sensacao de perder algo que nao tens'. Antes de sair, peço que apresente uma crítica ou comentário do meu trabalho.
O_crime_perfeito
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