grafite no céu
emudece estrelas falantes
corpo nu no túmulo
apregoa o vazio do instante
tempo parado no tempo
asas decepadas
no jardim
de súbito
um bem-te-vi
corta o silêncio
asas acobreadas
bem te vi
espiar meus desejos
por um vão insolente
daquele céu
em negrume esponjoso
condensado como mel
fluido e pegajoso
Úrsula Avner
* imagem : Luiza Maciel Nogueira- http://versosdeluz.blogspot.com
* este poema tem registro de autoria.
Um afetuoso abraço a todos que me visitam...
http://ursulaavner.blogsp...
http://www.ursulaavner.co...
Úrsula Avner
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados