(Curitiba, 02/06/2004)
Hoje, a vida não a deixa dizimar pelas circunstâncias,
embora seja o que vem à tua mente
e empalideça teus ares abruptamente,
tornando vazia tua bagagem de esperanças.
Porque o hoje é, da vida, uma fração
que se assoma ao mosaico de teu amanhã;
portanto, não te deixes vencer pela desilusão,
nem suplanta os risos de tua face louçã.
Ontem, será outro dia, já vencido,
de viver não mais passível;
não obstante a conquista no amor seja plausível,
os sonhos e os planos carecem ser redefinidos.
Pois o que te aguarda doravante,
já que és assim tão magnífica,
são dias de uma vida lúdica,
ancorada num oceano de amor constante.
Mesmo que à primeira vista
teus olhos enxerguem tudo opaco
e a separação subtraia de ti os abraços
e o mundo a ti se apresente estranho.
Ainda assim, vale a pena alimentar-se de novos sonhos.
O ontem e os desencontros são páginas viradas
de um livro que ornamenta a caminhada
e o presente e o futuro de abençoadas conquistas.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença