A ARAPONGA

Por entre flores das mais variadas cores,
Pululam borboletas por entre elas.
Uma mistura de muitos e doces odores,
Completa a sinfonia em forma de aquarela
 
A natureza é o retrato da harmonia
Entre o grotesco e a perfeição,
Tudo vai bem se existe sintonia
Para a natureza manter a evolução.
 
É de importância real a preservação,
Da fauna, das florestas e das águas,
Responsáveis pelas chuvas através da evaporação,
Tão importante quanto o Sol e Lua
 
No equilíbrio das quatro estações,
Das quais dependem o clima e a vida.
Continuar cometendo agressões,
É assassinar a natureza já tão ferida.
 
Pare! Pense! Exercite a reflexão!
Olhe em torno, não estais sozinho!
Domine tua cobiça, esta tua ambição,
Levar-te-á, a destruir teu ninho.
 
Viva e deixe os outros viverem também,
Enriqueça, mas não com o sacrifício alheio,
Atente para o que faças, não fira a ninguém.
Meu irmão! Tu também fazes parte do meio.
 
O paraíso prometido foi-nos dado,
Mas nem todos entenderam o presente,
É para ser irmamente desfrutado
Com o respeito e zelo de todos igualmente.
 
Zelar pela natureza é ter vida longa,
Para a manteres a chama da vida,
Faça o que faz a pequena araponga;
Cante! Alegre a nossa Mãe tão querida
 
Dê a ela todo carinho que merece,
Porque quem tem Mãe, tem tudo!
Meus irmãos! Amar é uma forma de prece,
E só o amor, salvará nosso mundo.

Já não é mais um grito de alerta e sim uma constatação, a Mãe natureza está doente ou melhor dizendo moribunda. Acredito que ainda haja tempo de socorre-la para evitarmos que mal maior aconteça e o remédio será poupa-la das nossas estúpidas agressões e cuidarmos dela com desvelo.

Observando o meu quintal