Vento frio, noite escura... quanta nostalgia.
Da janela do quarto vejo aço, civilização e agonia.
O movimento torna-se lento a cada instante,
Madrugada gelada, fotos e fatos na estante.
Espelho reflete insônia, um rosto cansado...
Respiração ofegante, hálito quente o torna embaçado.
Melhor assim...
Voltarei para a janela e para o mundo lá fora,
Gritos na noite, ecos na selva, ouve-se agora.
A selva de pedra não civilizada...
Cidadãos e vikings... adaga prateada.
O templo vazio a chama apagada,
Uma cidade fantasma... mesmo habitada.
Paulo Moreno

Paulo Moreno
© Todos os direitos reservados