¤ Na sua lápide, é meu nome que está cravado ¤

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Sua morbita vaidade em plena aurora,
Serenar gótico, assim o vento a entoava
A melodia do aroma de murchas flores que a mim chegava
Sobre esquecidas vidas sem o brilho de outrora.
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Frígida e suave, na minha pele sentí o sopro,
São comprimentos dos mortos que no passado enterrei.
Porém, nenhuma mão alcançou meu ombro.
Só eu, o teu velório presenciarei.
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Minhas lágrimas, tristes, lavam meu rosto,
Consolam a minha face com carícias depressivas,
Contemplam as recordações findas vividas.
Minha vergonha reflete amargamente meu incurável desgosto.
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Onde vou agora eu me esconder para chorar?
Sem esperança, vejo seu puro corpo deitado sem relutar.
Só eu irei o seu enterro presenciar.
Minhas lágrimas secam mas eu ainda quero me lamentar.
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Porquê a sua vida renuncias para levares a minha vergonha consigo?
Mas não te esqueças, minha alma, que na sua lápide é meu nome que está cravado.
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§ Lamentem o passado e virem para o futuro, nao usei o presente para arancar vidas. §