ÁS LÁGRIMAS DA ALMA

Ontem despertei de madrugada
Com as lágrimas caindo dentro de mim
Era a minh’alma que em meu corpo chorava calada
Porque meu Deus eu tenho de sofrer tanto assim?

Quando eu despertei perplexo e sem saber de nada
Com uma tristeza maciça e sem fim
Senti a minha alma vazia e abandonada
Debruçando-se numa mesa de marfim

Ás vezes saio a esmo contemplando o vago
E deparo-me contigo tentando acender as chamas que apago
Sem razões para sorri peço socorro imploro...

Pois as tristes lágrimas que choro
Continuam perturbando a minha calma
Continuam inundando a minha alma.

Escritor Jailson Santos

JAILSON SANTOS
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