Dois nubentes.

Assistindo eu, por casualidade,
Um parzinho feliz a se casar,
E vendo toda aquela felicidade,
Naqueles dois rostos se estampar.
 
Não sei por que, senti derrepente,
Um desejo tão grande de chorar.
Tanta ventura e alegria presente,
Que naquele destino temi agourar.
 
E depois do ato já consumado,
Findos os beijos e apertos de mão,
Seguiram bem juntos, lado a lado,
Movidos pela nave feliz da paixão.
 
Os meus olhos os acompanhavam,
Lacrimejando por ver tanta emoção,
Roguei por eles que tanto se amavam,
Dois nubentes unidos num só coração.
 
Que neste mundo cruel da desventura,
Suas vidas fossem vividas com devoção.
Os dois cultivassem amor, paz e ternura,
E que deles, ficasse bem longe a desilusão.

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Jose Aparecido Botacini
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