
O vento balança do coqueiro as folhas,
Dos arvoredos os galhos.
O destino lança a rede e nos envolve em suas malhas,
Não importa nossos sentimentos, nossos sonhos.
Para que sonhar e fazer planos futuros,
Dos nossos rumos não somos os donos !
Jurar que tudo vai conseguir, é ser imaturo,
A vida determina nosso rumo, altera nossos planos.
Se todos os sonhos e planos se realizassem,
O mundo teria outra geografia , outra história,
Nem todos seres que nascem sobrevivem,
Na luta contra o destino, só há derrota, não há vitórias.
Não fazemos nosso destino,
É ele quem nos faz, ele se impõe.
Só temos que aceita-lo e não cometer desatinos,
Porque se o homem põe, Deus dispõe !
Fossemos nós donos dos nossos destinos, como sería? O caos ou o paraiso? Mesmo sem sermos senhores dos nosso narizes o mundo é uma Torre de Babel, imaginen se pudessemos dispor da vida a bel-prazer! Seria loucura total.Analizando a atual conjuntura do mundo.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente