O telefone

Se de repente o seu telefone tocar,
Se insistir desesperadamente pelo seu "alô",
São os meus dedos calejados de tanto discar
Na ânsia de me ver te chamar de amor.

E se de repente você atender,
E do outro lado prevalecer o silêncio,
É a emoção que não me deixa te dizer
O que eu necessito a tanto tempo.

Mas não ignore quem te liga,
Posso imaginar ter te perdido,
Na minha cabeça verei outro em sua vida,
Imaginarei o seu telefone vendo outro despido.

E se nessa noite os seus lindos ouvidos
Acostumados com os meus versos
não o ouvirem tocar,
Talvez eu esteja com medo,
Pois não conheço seus critérios
para me perdoar.

A todos que me visitarem, um abraço!
E a todos que comentarem esta obra, o meu agradecimento!
Abraços.

No meu quarto...

Rogerio dos Santos Rufino
© Todos os direitos reservados