Silêncio e desespero

Silêncio e desespero
E as lágrimas
Correm a face.
Uns, riem
Aquele, nem tanto!
E por último
Você, que chora!

Eu, como oleiro
A fazer potes:
Resolvo quebrá-los

Aí...
Correm lágrimas
Em seu silêncio
Que vertem
De seus olhos
E que chega
Ao seu coração.

Querendo enxugá-las
Anjo: pede desculpas,
São olhos que enxergam
O que não se vê.

Castigado...
Ao vela sofrer
Implora desculpas.

Farei outro pote...
Agora, para enchê-lo
De amor.


 

Doni
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