
Razão para se lamentar tem de sobra,
O Senhor Criador por sua obra.
Evitemos, pois a sua justa revolta!
Nós temos consciência das nossas falhas,
Então por que atearmos fogo na palha,
Se tudo é palha seca à nossa volta?!
Estamos mexendo num vespeiro
Não quero eu ser o primeiro
De ter que no desespero cerrar minha porta.
Unamo-nos numa corrente de arrependimento
Para evitarmos dolorosos e futuros tormentos,
Já que humanidade por ser frágil não suporta.
Vamos parar de nos dividir,
Passemos nos doar e não a pedir.
Não somos nós do mar, ondas revoltas.
Temos que ter amor para distribuir
E não mágoas a ressentir.
Na bilha Sagrada o amor que queremos, ela comporta!
A porta do paraíso ainda está aberta
A estrada de retorno está deserta,
Lá teremos o amor Divino que conforta.
Voltemos, pois, ao antigo ninho
Distribuindo primeiro, gentileza e carinho
Porque lá nos esperam anjos de asas abertas.
Diz assim uma antiga canção popular(O arrependimento quando chega/ Faz chorar/ Oh! Faz chorar/ Os olhos ficam logo rasos d água/ E o coração pareçe até que vai parar). Arrependamos-nos dos nossos erros até então e mudemos pois, de atitude. Se trilharmos o caminho de retorno que esta deserto encontraremos abrigo seguro à sombra das asas abertas dos Anjos.Madrugada de Segunda Feira!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente