Lá fora, nascem melodias entre a espuma e as rochas.
Cá dentro, tudo é diferente,
há rochas tão frágeis como espuma,
Os sons rasgam a pele e o cristal do coração...
A solidão inventa o sonho caducado pela espera...
e na miséria dos meus olhos, cada gemido se transforma numa gota,
cada silencio numa luta,
cada sonho numa gravura, onde a memória serve de agulha...
Só resta perfumar o tempo
com o timbre do respirar
e aguardar...
...aguardar que o sol de amanhã, não se encontre no estendal da manhã !
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