Clamor

Anseio débil e mais que mui profundamente,
Num corpo e mente exaustos dolorosamente;
Respiração travada, parca e sufocante;
O que prá alma seja eterno e bom calmante.
 
Lá dos recônditos clamando suplicante,
Anela vida em plenitude, vicejante.
Inda revôlta, chora, embora grata seja;
Libertação! Que a Tua face, a luz, eu veja!

 

Artur Nogueira, SP, 28/03/2010