Quem me dera se as folhas do meu destino me revelasse
As flores que guardam a essência desse querer
E quem sabe a estrela no seu despontar assim determinasse
Que o amor acima de tudo sempre irá prevalecer


E que sendo assim o tempo não calasse
num cômodo qualquer ou numa cidade
toda essa vontade e, que ela assim embriagasse
teus desejos insanos no templo da nossa mocidade


Mas não me engano, queima em mim a dor
neste peito que responde por amor
num jogo ingrato, em que fui o perdedor


Sabendo que não virás, perde a calma o coração
transborda o sangue arfante a descobrir-se estremecendo
um espinho cravado sem razão: minha eterna solidão!

             Beijos

Dama da Poesia
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