PERDIDO NAS ILUSÕES DA SAUDADE

Vivo de lembranças
De buscas opcionais sem esperanças
De sentimentos que nao sinto mais
De amores de ditadas sentenças
Procuro em jardins proibidos
Rosas mortas para o meu quebrado vaso
procuro em palcos abondonados
A personagem repudiada dos meus contos desencantados
Vou ao encontro de desamparadas ruas
Onde o clarear da lua nega chegar
Sobre tristes e abondonados parques
Onde teu cheiro ainda permanece lá
Oiço as canções tristes que o vento entoa
Sobre o céu a sangrar
No compasso da bruma que a noite consola
Assisto as almas dos que ja foram vivos dançar
E la estou eu perdido entre eles
Na esperança de algum dia te reencontrar.