Na calada da noite,
Descobro meus ecos.
No ouvido, silêncio... elo, olho do mundo.
Olha, infinita, sem nunca rever o fundo,
De tudo.
Imagens, suspensa em meios absurdos.
A porta imantada, em mistérios profundos.
No escuro fita o ar, apalpo o relevo,
Descubro o corpo, a cepa do mundo.

Hynes Margarida de Oliveira
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