Acordou-me no meio da noite,
Desprezando o breu matinal
Que com suas asas me envolvia.
Seria o sino, de toque pontual,
Ou a luz do meio dia?
Pus-me em pé para ver quem era,
Sentindo a penumbra total
Que minhas pupilas cobria.
Quem seria afinal?
- Não era a luz do meio dia!
Não sei porque gritei meu nome
De maneira animal,
Mas nem meus berros eu ouvia!
Senti que era o meu final
Chorando em forma de poesia..
E não seria anormal
Que na "pseudo-alegria"
Ouvisse o sino funeral,
Mostrando a mim sua melodia?
- Pois eu ouvi. E vi, quem diria?!
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