O peito segue inerte e sem respostas
As vidas nada valem, nem seria
A fonte em que se molda uma agonia
Criando com certeza; duras crostas...
À postos sem apostas, sigo só,
No quarto de dormir, vagas promessas,
E quando não consegues, recomeças
E o tempo se recicla; pó ao pó.
Olhando de soslaio já parece
Que tudo não seria muito bom,
Desafinado sonho perde o tom,
O peito sem respostas obedece...
Fazendo tantas contas, nada sobra,
A sorte atocaiada feito cobra...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele