Vou aperseguido pelas pesadas
Badaladas da insônia
Traçando o meu destino louquaz:
Sou Poeta
O verso é minha meta
O poema é a minha seta!
Já fui Castro Alves
Gregório de Matos
Fernando Pessoa...
Eu morro, mas volto
Vou solfejando estóreas
Nas quebradas da vida
E da morte
Descobrindo enigmas
Na esfinge da fala.
E por isso não tenho dinheiro nem casa
Nem casa
Sou um Poeta fazedor de sonhos!
 
                                                                        Benedito C.G. Lima

 

benedito c.g.lima
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