Eleito pelo voto popular conquistado, direto...
Gato do beco, do lixo, do resto...  da maioria...
O “sapo” surgiu do pântano... humilde, secreto...
Virou “Príncipe”, o escudo da Monarquia...
 
Queria mudar... prometeu, declarou, assumiu...
Enfim o limão podia virar limonada...
Com a faca na mão, o queijo sumiu...
Onde estavam as frutas para a salada?
 
Foi “fantoche” das minorias dominantes...
“Papagaio” de pirata engravatado...
Pulou, gritou, esperneou... numa briga constante...
Na coleira das alianças... era “cachorro amarrado”...
 
E o desenho colorido do menino idealista?
Hoje é quadro preto e branco, empoeirado na parede...
Nas águas limpas do antigo sonho socialista...
Só as mesmas “onças” matam sua sede...
 
 
Marcelo Soares, 24.09.2009.

Marcelo Soares
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