O tempo voa, gaivota indo embora,

fecho a janela: tudo está fechado.

Daqui a pouco sou pobre, e  pobre chora.

Continuo a fazer, fa-zer er-ra-do?

 

Eu no ataúde, motivo de festa,

ou de nada, apenas um corpo ali.

Nem alma, nem alma, nem alma resta,

coração leve...ah, quão pouco vali!

 

Eu importante, recebendo aplausos,

mas por quê não consigo imaginar.

Os olhos na felicidade pauso.

 

A sociedade me quis marginal

e Deus está com ela, soberano?

A sociedade pôe fogo no mal?

edu prearo
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