Ô IRMÃO QUE DESENCARNOU.

Ô IRMÃO QUE DESENCARNOU.

Ô irmão que desencarnou
Que seja auspicioso o teu retorno.
Esqueça o que para traz deixou
E deslumbre o que tens em torno.
 
Verás irmãos que te estenderão as mãos,
Outros a te dar sábios conselhos.
Ensinarão-te o valor intrínseco do perdão
E veras os teus dias dantes refletidos no espelho.
 
Surpreso tu estarás diante da tua nova condição
Não terás terra sob teus pés e o silêncio predomina,
Ao te ver diante do espelho, irás à reflexão
Quando descerrares dos teus olhos a cortina.
 
Se já tiveres discernimento julgaras teus erros e acertos,
Clamarás por perdão e perdoaras aos que te ofenderam.
Pedirás pela fraqueza, misericórdia por ti e teus desafetos
E farás orações pelos que aqui ficaram e te esqueceram.
 
Tu hoje estás onde amanhã estaremos é o fim do ciclo material,
E tu não estás sozinho, contigo estão os que te antecederam.
Errado são aqueles que persistem ver o passamento como fato anormal,
E que não percebem no seu dia a dia o quanto já morreram.
 
 
 
 
 

Sei que nem todos acreditam no conteudo deste texto, e, não é intenção minha ferir suas convicções razão pela
qual peço-lhes desculpas.
Eu creio na vida após morte e que de meus passos neste mundo haverá um julgamento dos que foram errados, e pelos quais responderei. Não tem como negar porque tudo estará ali me acusando, não é como aqui que eu temho o direito de não produzir provas contra mim mesmo. Não! Eu espirito sou a consciência viva do que fui aqui na terra, portanto carrego comigo meus erros e acertos e os verei diante de mim. Se em vida fiz progressos espirituais serei o Juiz do meu julgamento, senão já estarei condenado e tudo recomeçará.

Querendo entender para fugir do erro.