Deliberar
Delirar numa demência e delinear... Dói-me a alma e não compreendo...
No cume cultivo o essencial para eu nunca ser fusco com quem pede misericórdia...
Se cada um de nós olhássemos uns aos outros não deixaríamos o medonho dividir as nossas vidas a meia-noite...
Não quero ser melancólico, porém, cada membro do meu corpo, dorme e acorda com pavor...
É pavoroso saber que procissão é feita em qualquer lugar, com profuso projeto...
São incalculáveis as vezes que o meu peito sentiu a inchação, com tal incógnita...
Na busca de apoio me vi incolor, ao lado de um ser sem indulgência...
Talvez, quem me viu como um numeral não sabe que o mundo é tanto para mim quanto para ele o mesmo rito...
No inicio de nossas vidas é preciso rolar, suprimir as nossas manias e suprir o nosso ser com a bondade, pena que ainda existe ser racional com desarranjo...
Dirimir o que fazer e, fazer um manifesto, mostrar a minha verdade, minha personalidade, não sair silencioso, deixar que cada pessoa possa ler cada silabar do significado fadiga...
Para finalizar, e restringir, vou restaurar a sanidade e deixar a natureza santificar os que se acham santo, mas que na verdade são sarcófagos...
Tom Farias.

Eric Fall
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