perdoe-me pelo engano
se te falei de sonhos
floreei jardins
colori cenários
adentrei fantasias
reluzi cantos escuros
perdoe se me apresentei assim
tão utópico, trôpego, inadvertido
talvez não cumpra as exigências
da função pretendida, entendo...
falastes comigo presente
não às minhas digressões
ausentes de sentidos
flanando soltas desvairadas
é que meu íntimo se sobrepõe
ao Ser que se apresenta, sóbrio,
sério, capaz e compenetrado
e o que vês ?...
não queres divagações
estéreis de resultados
à mingua de razões
reduzido em tua presença
amuado, introvertido...
não deixes as janelas assim
abertas ao infinito, lombrigando visões
não esperes de mim redações coerentes
petições convincentes, arrazoados sensatos
sou inábil
trânsfugas
pássaro visionário
das distâncias que me alçam...
por favor, feche as janelas !
Com prazer participo a todos que dois textos meus foram selecionados para as antologias: de poesia ( As Partes & o Todo) e na prosa ( com o conto A Janela Aberta), ambos da editora Câmara Brasileira de Jovens Escritores
à disposição para venda:
www.camarabrasileira.com
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