Perversidade

Meu coração repousa queixoso
Sob a lapide cruel da maldade
Carinhoso e doce, hoje penoso,
Vejo um mundo de crueldades.
 
Reflito sobre o olhar do invejoso
Que comungou da minha amizade,
Tornou-se um algoz desrespeitoso
Ferindo-me sem dó e nem piedade.
 
Desfrutou do bem e da fraternidade,
Em minha morada recebeu repouso
Deixou cair o manto da iniquidade
Tornando-se um mal visto perigoso.
 
Lânguido pelo queixume doloroso
Como se fosse uma vil enfermidade
Recita o meu peito triste e choroso
A canção dolorida da falsidade.

A gente recebe uma pessoa em nossa morada achando ser ela a nossa taboa da salvação quando menos esperamos ela coloca suas unhas de fora e daí todo mundo já sabe onde vai dar. Escrevi este poema baseado em acontecimentos que vejo no cotidiano ou que leio nos jornais ou assisto na televisão.Obrigado pelo carinho da visita ao sairem deixe um comentário ou uma simples critica.
Jose Aparecido Botacini
© Todos os direitos reservados