Vivo morto quase
de tua saudade;
há longos tempos, aliás,
este sentimento tolo, me invade.
Acho que desde que a lembrança existe
que fomos apresentados pelo acaso
falta em mim o teu abraço
em mim teu espaço persiste
desde o dia em que a despedida
com aparência de até mais tarde
atravessou a nossa vida
vivo em luta diária com esta saudade
todavia, ainda estou confiante
de que esse trem
não passará tão apressado
sobre nossa felicidade e vestígios
Crente de que o tempo doravante
levar-me-á aos seios de meu bem
e estando lá, veremos realizados
nossos desejos, prazeres e caprichos.
Mas, ainda assim
estou quase morto
de saudade tua
de ver-te nua
e entrelaçada em mim
morta quase de lúdico gozo
Curitiba
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença