Refugio-me a qualquer um criando ilusões
Para de te esquecer
Fantasio-me com ideias estúpidas
 Tento sorrir, mesmo triste, só angústia,
Desespero e arrependimento.
Nos lábios um sorriso,
No canto do olho uma lágrima.
Olvido tudo, assim que procuras meu leito
Impossível impedir a paixão que invade o peito...
...E amo o ser insensível.
Quem sou eu?
O ser humilhado e castigado
Por tanto amar, sou a sombra que nunca te abandona
A companheira da escuridão
A obscura afeição
Sou aquela que apontam na rua
Como se andasse nua
Sou a quem tu procuras
Para ocupar o tempo...
Mas, amo sem limites
Sem rancor, apesar de tanta dor
Quem Sou eu?
...

 

Egna Costa Alegre
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