PERDOAR EU ATÉ CONSIGO

PERDOAR EU ATÉ CONSIGO

Mesmo revestido com a armadura do amor,
Não foi suficiente para o guapo mancebo
Não sentir do golpe no coração uma terrível dor,
Doloroso foi o seu clamor, seu lamento ao verbo.
 
Por quê! Porque a mim tu feres!
Por que, deixaste a lança da traição
Ferir meu peito, de mim o que queres,
Que ao meu algoz, ofereça-lhe o perdão?
 
Ó meu Senhor terei tal dignidade d’alma
Para atender teus ditames!
Do meu sangrento coração apagou a chama
Ao sopro da traição infame.
 
Senhor! Perdoar eu até consigo,
 Mais que isto eu não posso prometer.
Jamais esquecerei meu inimigo
Agradecido que sou pelo que me fez aprender.
 
 

Grandes lições saem de grandes revezes. Em razão disto eu me sinto por Deus abençoado pela oportunidae de exercitar o perdão, superando o instinto irracional de ódio que gera em nós um desejo de revide maior. Meu corpo e ninh'alma tem a batalha vencida e está em paz.

Fruto de um pensamento.