um rio

Eu e ela
Ja nem preciso ta perto, ao longe não existe distancia
Lembro ainda forte, tua boca profana ,teus labios tua lingua
Insana, como gaita que toca, entre seculos de ansia; doação
Vontade livre, em busca de paixão
Nos teus braços, encontro a mansidão
Não existe alivio, em nossa relação
Porém convivemos o doçê prazer, da compreênção
Quando acordo sem teus cabelos e teu cheiro;
Falta me respiração, perante a vontade em viver, sem o toque de
Tua mão, porem sei, estamos juntos em todas ocasiões, sejam elas
Docês ou não, o salgado as vezes, ate que cai bem
Só quero te junto, mesmo sem olhar, eu não falo muito,
Porém, não nego te as portas de meu coração
Ja não sou princesa de contos de fadas
Encontrei meu principe ,mesmo sem espada
È tão diferente a fantasia, da fantasia da gente
E nesse mundo, tão belo e delinquente
Sei que nasci sem asas e penas
Mais faço nosso ninho, com carinho
Guardo te sem algemas, face a alma, minha doçê ninfa
Musa constante em nossa vida, sincera e calida
Hora brupta, hora calma
Entre a realidade que nos paira
Vive a vontade que nem cessa ,nem pondera arrefecer
Simples prazer,alastra-se como fogo em palha, mais não apaga
Mesmo com o sol a nascer, queremos estar molhados e colados junto
Areia de nosso quintal, sem pressa do tempo, curtindo o tempo
Que passa, sem pressa na idade que partilhamos
Sem culpa do passado ou futuro
Passamos nosso presente, sem fitas para cortarem
Moldando na roda do barro
 A forma bem quista
Afastada dos muros para
Namorar eternamente, enquanto dure
Nosso amor.
Eu ela somos assim
Somos dois em um
Dois copos de agua da mesma nascente
Escorrendo livremente
Para o mesmo rio.
Seja quente ou frio sendo apenas um rio