Preso com arame nos pulsos
Sedado aos olhos dos estabelecidos
Perdendo o sinal da transmissão

Sentindo o gosto da corda que sufoca
Face à terna indiferença que criara
Vive (sur)realidade com drinques fantasiosos

Alto e baixo
Altos e baixos, baixo
Alto, altos e baixos, baixo
Altos e baixos

Até o desfecho vir ao teu encontro
E à presença de teu pobre corpo, o espanto de todos:
"Nossa, ele parecia tão feliz!"

markquerido
© Todos os direitos reservados