Massa quente, mole, amarela
Ferve lentamente, borbulha na panela
Para quem quer comer, haja paciência
Porém degustar a polenta, que experiência!
O calor naquela panela é infernal
Borbulha, borbulha, num ferver sem fim
Gruda e cria uma casca no final
Que tem até disputa, deixa isto para mim!
O complemento é ingrediente importante
Molho de carne moída é tradicional
Mas minha mãe faz diferente
Usa galinha caipira, que legal!
Como tanto que até lambo os dedos
Não dá para resistir, ficar com pudor
Pois a polenta é tão gostosa
Que comer aquele prato é um furor.
Pura, quente, fria ou frita
De qualquer forma é agradável
Sustenta, é saudável e anima
Aceita complementos, fica adorável!
Mineiros, quero muito parabenizá-los
Por serem os criadores desse prato regional
Porém, minha mãe mesmo sendo paulista
Faz uma polenta considerada sensacional.
Agora, quero convidar a todos a experimentar
Essa delícia de prato, uma polenta em seu jantar
Só que precisa ter consciência e acreditar
Que uns quilinhos a mais poderá ganhar.
Escrever esta poesia foi uma forma de homenagear minha mãe, a quem amo demais. Trouxe-me saudades do interior, da vida calma e agradável...
Imagem do Google - desconheço a autoria.
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