A PAZ QUE RECLAMAS.

Ó criatura cheia de incerteza,
Há um grande vazio em tua alma,
Para preenchê-lo buscas com tua tristeza,
O que fazer para que possas encontrar a calma.
 
Tenhas cuidado com o que venhas a dizer,
Para que não fira a quem te ama.
Pense bem no que possas a vir fazer,
Para que não afaste de ti, a paz que reclamas.
 
O que falta a ti criatura insatisfeita,
Se valores materiais te são fartos?
Saberá tua mão esquerda, o que quer tua mão direita,
O que dirás para justificar teus prantos?
 
Se te falta alguma coisa real,
Tente entender e aceitar tua carência.
Procure sempre se possível agir de modo normal,
Ao mesmo tempo rogue a Deus por clemência.
 
Tens de ser forte de espírito.
Busque tua força na reflexão.
A vida nem sempre bela, gera conflitos
E o remédio para este mal, é compreensão.
 
Tu não serás a única a clamar por misericórdia,
Neste mundo, são tantos os clamores.
A maioria por temor à morte e covardia
E as demais, rogam por se livrarem dos horrores.
 
O que não pode, é te faltar esperança,
No perdão e na Justiça Divina.
Encontraras a paz se tiveres confiança,
Diante do positivo, o negativo não predomina.