Pobre diabo frustrado que se esconde,
Sobre a capa covarde do anonimato,
Esgueirando pela vida como um rato.
Na pútrida lixeira moral da vida onde...

Vive.Surge no sem nome, na alcunha!
Ou no endereço de e-mail inominado.
Mordendo-se na ira de um derrotado,
O infeliz se rasga, se torce e se unha!

Entre um e outro seu rosnar canalha...
Vaga soturno nas vielas a procurar,
Embriagado, entre párias e gentalha.

Seu pai.É assim sua vida, seu ofício.
Pois a mãe ele sabe bem onde buscar
No trabalho: zona do baixo meretrício!

O anônimo é o covarde que ataca ou ofende, escondido.Com este soneto,acho que lavei a minha alma e de todos que já tiveram este ser abjeto tentando morder a sua sombra...

Em casa