Graciosa e inofensiva
Lá vem ela, a libélula,
Sua pureza expressiva
É o reagente da célula
 
Que reanima o prazer
De notar a sua beleza,
E, embevecido, dizer
Com toda delicadeza:
 
- És meiga e delicada,
Admirar-te é preciso!
As tuas asas rufladas
 
Parecem seda! Diviso
Tua energia emanada
Do jardim do Paraíso!
 
Autor: José Rosendo