Canto I
Enveredar pelos mansos e turbulentos bosques de seu corpo, parecia-me algo impossível.
Até o momento em que te toquei, desesperadamente...
 
Canto II
 
Lembra daquelas tardes enluaradas,
Em que tu mostravas a mim todo seu vigor orgiástico e sensual ao sussurrar junto ao meu ouvido coisas...
Enquanto eu a penetrava com todo vigor sua vagina inundada pelo suor dos toques e carícias que fiz a você?
 
Canto III
 
Talvez se as paredes de seu quarto falassem, elas diriam:
“Quando inveja tenho da inebriante falácia desses corpos, quase que fundindo-se, em um espetáculo de pura beleza...”
 
Se sua cama ou mesmo seus lençóis molhados de líquidos orgasmáticos, sussurrassem algo, eles diriam:
“Esses seios deliciosos e fartos ao relento desta mulher, são tocados por estas mão rudes e carinhos deste homem, que parece entrar ao êxtase profundo em deslizar sua língua por entre estes...”
 
Canto IV
 
Se minha boca fosse até agora ao seu encontro, ela aflingiria seu pescoço com mordidas irresponsáveis, até adentrar sua orelha linda e desatenta e...
Mordê-la, até seus pelos pubianos se excitarem para os céus.
 
Canto V
 
As vezes sinto o peso de seu corpo nu em cima do meu.
Seus seios molhados de suor tocando o meu peito e, suas mãos segurando violentamente meus cabelos carentes.
 
Canto VI
 
Sabe senhorita, quando penetro meu pênis na sua vagina, já quase aos prantos de lágrimas, seu clitóris em um movimento de rara beleza se excita ao toque de meus dedos mal-criados?
Pareces sentir tantas dores, mas logo vem um sorriso lindo seu e, seu beijo torna a iluminar minha alma, e meu corpo físico esgotado por nossas tantas tardes de prazeres e muito tesão...
 
Insisto em te contemplar nua e ofegante em cima da zona de batalha de nosso amor.
 
São tardes de prazeres infinitos...

                                                                 Autor desconhecido

Everson Castro
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