Há uma cumplicidade
entre a dor,
a lágrima não derramada
e o abandono.
O Universo da alma
contempla
a vastidão do desencanto.
É frio, nebuloso,
sombrio o caminhar
errante do espírito
esperançoso.
Houve tantas oportunidades
de enxergar o jardim
dos nossos olhos,
mas a fuga emergiu
do medo, que nos tira
o chão, e imergiu,
nas profundezas
do abismo do vazio,
a vida que, equivocadamente,
chamamos de solidão.
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