Imaginamos quando pequenas que a nossa vida será um mar de rosas.. Aliás,como manda o figurino. Estudar, ser médica ou professora, comprar uma casa, um carro, casar e ter filhos os quais colocaremos os esmos nomes que colocamos em nossas bonecas. Mas quando a realidade realmente é visível aos nossos olhos; Quando saímos das asas da nossa família, notamos que as coisas não são bem assim. Alias não é assim. Tão perfeita.
A vida parece fria, rápida, distante. Até os nossos amigos aqueles que pensávamos que seriam “amigos para sempre” e padrinhos dos nossos futuros filhos desaparecem, mudam nos ignoram e nós os ignoramos. Até estes filhos que sonhamos ter, não vêm. Por quê? Não sei.
Sonhamos com um príncipe encantado, um namorado fiel, um romance de novela, tipo o da novela das oito de antigamente (pois até os romances das novelas não são mais ROMANCE.. são simplesmente... romance), mas não temos. E quando temos algo parecido não estamos satisfeitas,  pesamos: não era bem assim que queria!.  
Talvez a maturidade seja o motivo de textos como este, totalmente proibido para menores de 28 anos, pois a maturidade nos faz pensar e nos faz ficar, acredito, mais sábia, mais quieta, mais pensativa mais criativa, mais pé no chão; e a valorizar mais esta vida, não aquela que sonhávamos quando éramos pequenas e sim esta que vivemos; com seus momentos bons, esquecidos rapidamente quando acontecem, e seus momentos ruins, que às vezes temos o prazer de lembrar e nem sei o porquê. Será que fazemos as nossas escolhas? Será que gostamos de sofrer?

Dala Nascimento
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