Me fiz cenàrio da minha própria paisagem...fundi meus pensamentos na poeira que se foi com o vento...me encantei com a tristeza e acreditei na incerteza...tentei sonhar por um momento na euforia do pesadelo...menti pra mim ao conhecer o que eu não ví...senti um frio intenso quando o beijo se perdeu no meu desejo...e a vida mostra seu segredo nas canções que tráz de volta numa fração de tempo...um tempo que ficou no esquecimento...e a saudade toma forma no choro que se espalha pela face adormecida...um rosto agora estranho diante do espelho... refletindo a amargura que apóia um destino que se torna um grande tormento...e no passado procurei uma razão pra conhecer meu futuro...na ilusão que um sonho em galopes... levaría a tristeza a se alegrar com a própria morte...e o tempo ido é passado...uma coleção de lembranças pra suportar o fardo...pesa no fim as escolhas feitas que um dia abriram os braços...e abraçaram o que agora são imagens que aos poucos se apagam...tantos absurdos cobrem as verdades que as mentiras invadem...atalhos que se encontra pra se proteger...caminhos que a alma escolhe pra esconder a dor...miragens que a ilusão desfolha a vaidade pra mostrar o amor...são pétalas que se espalham pelo solo que se pisa...é ser alguém a quem de alguém recorde...relembrando a magia que une a alma... pela simples troca de olhar que encontra o fulgor na amizade que prende a vida...ninguém é totalmente só...quando uma mão amiga estende a ti consolo...e o mundo se torna um pouco melhor...ao ligar sua alma a outra alma...nem que seja pela distancia na ausência de alguém presente no coração da gente.
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