BUSCANDO O MEU PERDÃO

BUSCANDO O MEU PERDÃO

Eu vivo correndo na busca de afeto
E não estou só nesta caminhada,
Outros como eu procuram braços abertos,
E almas por Deus abençoadas.
 
Sou um viajante peregrino,
Que através dos tempos, busco meu perdão.
Tenho vivido na contra mão do meu destino
Uma folha seca, rolando pelo chão.
 
Onde esta o afeto que tanto procuro
E os braços que não se abrem?
Vou caminhando com passos inseguros
E as pedras no chão, me julgam, quando me ferem
 
Tivesse eu alcançado minha redenção,
Não pisaria seixos agudos no meu caminho,
Encontraria braços abertos e me estenderiam as mãos.
Encontrando o que tanto procuro, eu não estaria sozinho!
 
Passo a passo, sob raios e trovões,
Lá vou eu na minha peregrinação,
Ouvindo vozes que me acusam e tendo visões,
Um prisioneiro no tempo, buscando meu perdão.
 
 
 
 
 

Sei que não sou o único que vagueia por esta mundo procurando se encontrar, certamente é grande a multidão de solitários sofredores. Nós seres humano deveriamos ter por princípio vivermos em união, dividindo nossa dores e alegrias. Entretanto se estou alegre, fujo daquele que está triste, se estou abastado viro as cotas para o necessitado e com isto vamos nos afastando cada vez mais e desagregando a família humana.