Tudo que sou é poeira no vento,
Sou apenas solidão e desalento
Longe do círculo sagrado dos teus braços.
Sou as lágrimas acumuladas de todos os cansaços
E o sangue que à noite o pó revela...
Minha aquarela em pedaços te saúda nos portais que a tarde encerra...
Cantaria outro mundo se amasse,
Choraria se cantasse outro amor.
Todar dor é um caminho entre abraços.
Sergio Leandro
© Todos os direitos reservados
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