Minhas mãos seguem o coração.
Meus desejos precisam fluir,
Falar o que planejado em uma canção
Tímida quase escondida, para você não rir.

Rir da inocência de um trapalhão,
Que envolvido com a verdade não pode mentir.
Não consegue entoar outra canção...
Mesmo sofrendo diz: a verdade eu vou instruir!

O coração do mensageiro dói à dor profunda...
A mente se contorce diante dos paradoxos.
Ordens que não saíram de bocas imundas,
Mas causaram-me a escravidão digna dos ortodoxos.

Quero gritar com toda força do meu pulmão.
Quero quebrar as correntes, que prendem a minha alma.
Quero um falar sereno e verdadeiro usando as mãos.
Quero ter força para romper com os velhos paradigmas.

Em cada escrita uma canção e assim liberto estendo as asas.
Asas do coração vencedor, que não acredita mais na dor.
Assim fluem os meus pensamentos livres das ameaças.
Assim serei autêntico, simples e poético para falar do amor.

 

 

JAIROLIVEIRA
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